Ele sobreviveu no partido da Morte

Sammy Chagas
19 de novembro de 2020
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Pra quem não sabe, eleição para vereador é uma das mais difíceis que existe, ainda mais quando o coeficiente por partido passou dos 3 mil votos.

Em Teixeira de Freitas,  4 vereadores de expressão e redutos, foram colocados em um único partido, onde para que todos chegassem a vitoria, o partido teria que passar dos 10 mil votos, e isso não aconteceu. Estou falando do PCdoB, que abrigou, Pedrão, Toizinho, Leonardo do Sindicato e Adriano Sousa.

O vereador Adriano Souza foi o sétimo mais votado e não conseguiu sua vaga, justamente por estar no partido da morte. Todos sabiam da dificuldade do partido em eleger mais de uma vaga, devido a pulverização de votos para os mais de 380 candidatos no município.

A briga foi acirrada, e quem venceu a batalha foi o Vereador Antonio Marques,  o único que manteve o seu reduto ativo, e foi presente durante os 4 anos, até parar na delegacia ele foi, defendendo o bairro Nova América.

Resultado que lhe rendeu os mais de 1400 votos, que lhes garantiu ser um dos vereadores mais votados dessas eleições,  o contrário das eleições passadas onde ele foi o menos votado.

Enquanto ele festeja, o partido da morte sepultou além dos que buscavam a reeleição outras lideranças do partido.

O que chama atenção, é que os caciques do PCdoB ficaram de fora, enquanto o que caiu de paraquedas dentro do partido conseguiu sobreviver.

Depois de Toizinho , o segundo mais votado, também não foi nenhuma liderança do PCdoB,  foi o Vereador Adriano Souza. Podemos dizer que o Vereador Adriano não foi derrotado, mas perdeu as eleições.

O vereador Antonio Marques, tem muito que festejar, ufa foi por pouco.

Mas tem uma coisa que não entendi.

Cadê os votos da Assistência Social?

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