
Desgoverno Bolsonaro e Concentração de Renda – Críticas do Deputado Josias Gomes**
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07 de janeiro de 2024
Foto: Alan Santos/PR
No cenário político brasileiro, a gestão de Jair Mercías Bolsonaro se destacaou não apenas pelos equívocos econômicos, mas também pela ausência de um plano de governabilidade consistente. O economista Marcio Pochmann, atual presidente do IBGE, expõe números alarmantes que evidenciam o enriquecimento vertiginoso dos super-ricos sob a administração de Bolsonaro, à custa do sofrimento de milhões de brasileiros.
Ao longo de quatro anos de desgoverno, o PIB bolsonarista registrou um pífio crescimento de 0,8%. Esse fracasso econômico, no entanto, não impediu que os 10% mais ricos da população ampliassem sua fatia na renda total declarada à Secretaria da Receita Federal. Em 2018, já detinham expressivos 47,3%, percentual que saltou para 51,5% em 2022, representando um aumento de 8,8% durante o período.
É incontestável que Bolsonaro não ofereceu ao país um projeto claro de desenvolvimento. O descompromisso com políticas públicas efetivas refletiu diretamente na estagnação econômica e na perpetuação da desigualdade social. Enquanto o PIBinho bolsonarista patinava, os super-ricos consolidavam sua prosperidade.
Diante desse cenário, o deputado Josias Gomes não hesita em refendar e reafirmar a falta de um plano de governo por parte de Bolsonaro. Para Josias Gomes, essa ausência de direcionamento estratégico foi determinante para o estado lastimável em que o país se encontra. Suas críticas se alinham à constatação de que, sob a gestão Bolsonaro, o Brasil experimentou um governo à deriva, sem medidas eficazes para promover o bem-estar da maioria da população.
Em síntese, a passagem de Bolsonaro pela presidência revela não apenas um déficit econômico, mas também uma profunda desconsideração pelas camadas mais vulneráveis da sociedade. O enriquecimento acelerado dos super-ricos, em contraste com a estagnação do país, ressoa como um testemunho da falta de um verdadeiro compromisso com o progresso social. O Brasil, sob a liderança de Bolsonaro, pagou o preço da ausência de um plano de governo coerente e focado no bem comum.