Transição Conturbada na 24ª CIRETRAN de Teixeira de Freitas Leva a Pedido de Desculpas do Governo Estadual
Sammy Chagas
15 de outubro de 2023Naquilo que deveria ter sido uma transição pacífica na 24ª CIRETRAN de Teixeira de Freitas, o que se esperava se transformou em um incidente que culminou em uma visita à delegacia. A mudança da coordenação da 24ª CIRETRAN, a fim de permitir a nomeação de outro coordenador surpreendeu a todos. A expectativa era de que a transição fosse tranquila, uma vez que a gestão do Estado sobre o órgão permaneceria inalterada.
No entanto, a transição acabou se tornando bastante conturbada com a chegada da nova gestão. Ao invés de garantir uma passagem de comando tranquila, relatos de uma nota de repúdio pública do partido dos trabalhadores do Extremo Sul,indicam que Lidiane Alves que ocupava o cargo de coordenadora foi alvo de agressões verbais. De acordo com uma nota de repúdio emitida pelo Partido dos Trabalhadores de todo o extremo sul da Bahia, a situação se desdobrou como se Lidiane fosse uma adversária do governo, como se estivesse ocorrendo uma mudança de governo no Estado da Bahia, o que não condiz com a realidade. Afinal, a transição tinha o objetivo de substituir a coordenação da 24ª CIRETRAN por razões estratégicas regionais, uma vez que ambos os envolvidos fazem parte do mesmo time, que é o time do governo da Bahia.
Também é mais um embaraço para ser desembaraçado por Uldurico Júnior, pois a nova coordenação foi indicada pelo seu grupo, que é aliado do PT no Extremo Sul e derrepente recebe uma nota de repúdio pelo comportamento na mudança de coordenação do órgão.
Diante desse incidente lamentável, surge a necessidade de um pedido de desculpas por parte do governo do Estado. O ocorrido na 24ª CIRETRAN de Teixeira de Freitas não condiz com a postura esperada em uma transição que, em essência, não implicava uma mudança na gestão estadual. O respeito e a tranquilidade devem ser mantidos, independentemente das mudanças nas nomeações de cargos. É essencial que o governo se posicione e peça desculpas a Lidiane Alves e a todos os envolvidos por esse episódio inoportuno na história da 24ª CIRETRAN.
As agressões verbais direcionadas a Lidiane Alves durante a transição na 24ª CIRETRAN de Teixeira de Freitas se destacam como um triste exemplo de violência contra a mulher, enquadrando-se na Lei Maria da Penha. Além disso, as denúncias feitas por Lidiane também apontam para uma possível violência política contra a mulher, de acordo com a Lei da Violência Política contra a Mulher. Estas leis buscam combater a violência de gênero em todas as esferas, garantindo proteção e amparo às mulheres que enfrentam discriminação e agressões, sejam elas de natureza doméstica ou política. Nesse contexto, é fundamental que tais casos sejam investigados e punidos de acordo com a legislação vigente.