“Tem água e cafezinho, mas salário nem pensar”

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01 de junho de 2019
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  • Os professores da rede pública municipal de Teixeira de Freitas, declararam greve no último dia 29 de maio, onde decidiram ocupar a Câmara de vereadores da Cidade, até que o prefeito Timóteo atendam às suas reivindicações.

Os professores estão alocados no plenário da Câmara, onde tem a disposição,Só água e cafezinho, e após o não recebimento dos salários no último dia útil do mês de maio, publicaram o comunicado abaixo no domínio eletrônico da APLB.

Confira:

Os professores juntamente com a direção da APLB – Sindicato diante de tantos nãos emitidos pela administração pública Municipal, decidiram em assembleia paralisarem as suas atividades na terça-feira (28/05). Desde então, a categoria vem realizando uma série de atividades pela cidade de Teixeira de Freitas. Entre elas, estão: divulgação do movimento por meio das redes sociais e meios de comunicação locais, ocupação da câmara de vereadores, passeata com panfletagem, exposição de faixas entre outras ações. O problema é que o prefeito Temoteo Brito (PSD), além de redigir uma carta tentando colocar a a população contra os profissionais da educação o gestor inicia uma perseguição apesar de ter recebido do governo Federal (30/05/2019) um montante de R$ 6.044.643,65 (seis milhões, quarenta e quatro mil e seiscentos e quarenta e três reais e sessenta e cinco centavos) usando como meio o atraso dos salários dos funcionários.

O problema do atraso dos salários é que o prefeito Brito e o Secretário de Educação e Cultura Hermon Freitas, assinaram o termo de reajuste coletivo com APLB – Sindicato em junho/2018. Nele temos a clausula segunda, que foi redigida da seguinte forma: “no que se refere ao pagamento mensal dos servidores da Educação, o Município de Teixeira de Freitas fará o referido pagamento, até o último dia de cada mês ou no primeiro dia útil do mês subsequente, caso o último dia do mês não seja dia útil”.

O não pagamento do mês de Maio foi visto como uma retaliação pela categoria. E o que deveria servir para imobilizar funcionou mais como um tiro no pé do gestor, pois na manhã de sábado (01/06), os professores mais uma vez ocuparam as ruas e a feira do “mercadão” com panfletagem.

Não é a primeira vez que a gestão atual persegue professores ou deixa de cumprir com suas obrigações financeiras. Em um mandato anterior garis e professores não recebiam. O caso era tão grave que alunos (as), se reuniram para montar cesta básica para os educadores.
Diante desse processo em que “o futuro repete o passado”, os educadores continuam ocupando a câmara de vereadores e pela manhã fizeram a panfletagem. A população teixeirense recebeu de forma positiva a paralisação dos professores contra o prefeito. Os pais/responsáveis perguntavam sobre o retorno das aulas ao mesmo tempo em faziam alguns comentários como: “o povo sabia que esse homem não prestava e mesmo assim votaram nele”; “Como não estudou nosso prefeito não dá valor a educação e aos professores”.
Uma coisa é certa ao deixar de pagar os professores atrasando seus salários, o prefeito tentou plantar uma semente para o fim do movimento, mas conseguiu foi fazer com que sua credibilidade acabasse caindo ainda mais nas pesquisas como pior gestor no campo da saúde e da educação. Nesse mesmo tempo, cresce o apoio dos teixerenses a paralisação. “Só esperemos que agora ele aprenda a lição “. Afirmou a professora Brasília.

Fonte – Blog APLB

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