Teixeira de Freitas vive uma noite histórica: Festival Cultural abre com espetáculo grandioso e emociona mais de mil pessoas

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08 de dezembro de 2025
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Teixeira de Freitas amanheceu comum, mas anoiteceu gigante. Nesta terça-feira, 9 de dezembro de 2025, a sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo se transformou em palco, arena, terreiro, templo e celebração. O que antes era um evento de um único dia agora cresce e se impõe em quatro noites de pura arte – 8, 09, 10 e 11 de dezembro – marcando uma virada histórica na cultura do município.

E a primeira noite não foi apenas uma abertura. Foi um manifesto. Um grito de vida. Um sopro de esperança. Um espetáculo que fez tremer o coração da cidade.

Mais de mil pessoas lotaram cada espaço do evento, formando uma plateia vibrante, diversa e emocionada. Crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos — todos tomados pela mesma sensação: a cultura está viva, pulsando e transformando Teixeira de Freitas.


Uma abertura para entrar na história

O prefeito Marcelo Belitardo, ao lado da primeira-dama e secretária de Cultura e Turismo, fez a abertura oficial, destacando a virada administrativa que mudou os rumos da pasta: aquilo que começou como um departamento em 2025 ganhou força, corpo e alma, transformando-se em Secretaria Municipal de Cultura e Turismo — símbolo de uma gestão que entendeu que cultura não é gasto, é investimento.

E o público percebeu isso. Logo na entrada, a atmosfera já anunciava o que estava por vir: cores, sons, brilhos, sorrisos e uma energia tão intensa que parecia tocar o chão e subir pelo céu.


O espetáculo da primeira noite

As apresentações foram um desfile de talento local e regional, mostrando que Teixeira de Freitas não revela apenas artistas — revela histórias, identidades, vozes e sonhos.

No palco, a dança incendiou o público. A música arrepiou. O teatro emocionou. A inclusão brilhou. Cada gesto, cada nota, cada cena parecia dizer:

“A arte nasce do povo e volta para o povo.”

E voltou com força.

Os artistas mostraram que a cultura é capaz de gerar emprego e renda, promover inclusão, estimular a paz, fortalecer a autoestima, criar oportunidades e, acima de tudo, resgatar dignidades.

Era visível nos olhos das crianças que dançavam.
Era evidente no orgulho dos jovens que cantavam.
Era emocionante no aplauso firme dos idosos, muitos deles vendo ali um pedaço de sua própria memória cultural.


Quando a alma não é pequena, a cidade cresce.

Teixeira de Freitas viveu uma noite em que a poesia caminhou de mãos dadas com a gestão pública.

Como diria Fernando Pessoa:
“Tudo é possível quando a alma não é pequena.”
E nesta noite, ficou claro que as almas que conduzem a cultura da cidade são imensas.

A secretária e o prefeito não apenas abriram o festival. Eles abriram caminhos.
Colocaram — como se diz no cordel — “o peito na chuva, o sonho na estrada e o brilho no olhar” para que a cultura da cidade florescesse.


Cordel para uma noite inesquecível

No terreiro da alegria, o povo inteiro chegou,
Teixeira virou poesia, o coração até pulsou.
Dançou criança, dançou jovem, até o idoso se animou,
Porque quando a cultura chama, ninguém dela se afastou.

Foi canto, foi riso, foi força, foi emoção sem medida,
Um povo que faz da arte o remédio da própria vida.
E quem viu essa primeira noite nunca mais vai esquecer,
Pois foi o dia em que a cidade decidiu de vez renascer.


A cultura que transforma

Como já dizia Ariano Suassuna:
“O artista não é apenas um enfeite da sociedade; é alguém que revela o que o povo tem de mais profundo.”

E nesta noite, Teixeira de Freitas revelou muito:
revelou força, beleza, união, diversidade, talento e identidade.

O Festival Cultural começou maior do que qualquer previsão.
E, se a primeira noite já foi assim, resta apenas uma certeza:

O que vem por aí nos próximos dias será ainda mais surpreendente.

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