Quando o “amor” por Teixeira de Freitas vira palanque político

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12 de dezembro de 2025
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Por Sammy Chagas

Há quem diga, aos quatro ventos, que “ama Teixeira de Freitas”. Lideranças autoproclamadas defensoras da cidade, vozes que se apresentam como porta-vozes do povo, mas que, na prática, transformam qualquer pequeno problema em tragédia — desde que isso lhes renda algum palanque. É o velho e vergonhoso “quanto pior, melhor”.

Esses personagens circulam por rádios, redes sociais e rodas políticas repetindo um discurso decorado: “Teixeira está um caos, Teixeira não presta, Teixeira é isso, Teixeira é aquilo…” — sempre na mesma tecla, sempre com a mesma ladainha. O curioso é que quem escuta de fora, quem nunca pisou na cidade, chega a acreditar que vivemos no fim do mundo. Mas basta conhecer Teixeira de Freitas para perceber a realidade: a cidade é viva, próspera, acolhedora e muito distante da caricatura pintada por essas lideranças de conveniência.

E é por isso que tanta gente, ao visitar Teixeira, se surpreende. Porque descobre que aquilo que foi dito — com tanta raiva, tanta má vontade, tanta manipulação — simplesmente não condiz com a verdade. Descobre que existe movimento, que existe desenvolvimento, que existem obras e melhorias acontecendo. Praças sendo revitalizadas, creches retomadas, escolas ampliadas, bairros inteiros recebendo pavimentação. Descobre, enfim, que Teixeira de Freitas é uma cidade boa de viver e que está, sim, evoluindo.

Mas para esse grupo de “críticos profissionais”, reconhecer avanços é proibido. Falar bem da cidade é quase um crime político. Porque, se elogiam, podem “beneficiar A, B ou C”. E aí o jogo muda: a cidade deixa de ser prioridade e vira apenas um tabuleiro onde vale qualquer carta para impedir o crescimento de quem está trabalhando. Triste, pequeno e feio.

O mais irônico é que essas lideranças que vivem apontando defeitos jamais abrem espaço para o que realmente importa: a cultura que floresce, os investimentos que chegam, os projetos que avançam, as histórias de gente simples que fazem Teixeira de Freitas crescer um pouco mais a cada dia. Elas preferem esconder o bem-estar, a prosperidade e o potencial da cidade, porque isso não interessa ao discurso da terra arrasada que alimenta seus objetivos pessoais.

E enquanto isso, a população segue tocando a cidade para frente. A gestão pública segue executando. A iniciativa privada segue investindo. A comunidade segue construindo. E Teixeira de Freitas segue crescendo, apesar de quem torce contra.

O que falta a essas lideranças — e isso não se compra em palanque — é coragem para tirar o chapéu até para o adversário quando o trabalho é bem-feito. Mas preferem a crítica vazia, o exagero teatral, o noticiário seletivo. Tudo para manter acesa a narrativa de que a cidade está pior do que realmente está.

Teixeira de Freitas não é perfeita. Tem desafios, claro. Mas também tem força, tem história, tem gente determinada e tem muito mais vitórias do que esses profissionais do pessimismo querem admitir.

Falar mal é fácil. Difícil é reconhecer o progresso quando isso não serve aos próprios interesses.

Que Teixeira de Freitas siga crescendo — apesar dos que insistem em diminuí-la.

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