Pronto publiquei – Silas Malafaia pede desculpas a Rui Costa após divulgar que ele demitiu a médica Dra Raissa Soares

Sammy Chagas
03 de julho de 2020
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Após a própria médica Raissa Soares negar que tenha sido demitida do Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, por determinação do governador Rui Costa (PT), o pastor Silas Malafaia pediu desculpas ao chefe do Executivo baiano por ter divulgado a informação. O pastor publicou um vídeo no Youtube, nessa quinta-feira (2), ressaltando que cometeu um erro.

“Eu recebi uma informação de um grande amigo meu, que é amigo e fala com a Dra. Raissa Soares, lá de Porto Seguro, que me disse que ela tinha sido demitida pelo governador Rui Costa”, explica Malafaia.

No entanto, depois disso, Raissa negou essa versão da história e a unidade de saúde divulgou uma nota, esclarecendo que foi decisão dela não renovar o contrato porque isso previa aumento de carga horária – a médica é também diretora em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “A diretoria do HRDLEM lamenta essa deturpação dos fatos”, diz um trecho da nota do hospital .

https://youtu.be/ksJywJmD4TA

Foi ao tomar conhecimento disso que Malafaia resolveu se desculpar. No vídeo, ele ressalta que é um homem sério o suficiente para admitir seu erro e aproveitou para criticar o inquérito das fake news do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Eu quero aqui pedir desculpas ao governador da Bahia, retirar minha palavra, porque eu sou homem pra reconhecer quando erro e é obrigação de quando alguém erra pedir desculpa. Quando você transmite alguma coisa errada negativa, mentirosa, caluniosa, de difamação em rede social ou você retira e conserta ou você pode ser processado. Não precisa de inquérito de fake news”, argumenta.

A falsa demissão da médica foi disseminada depois que ela fez um apelo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que ele enviasse hidroxicloroquina para o hospital. Embora não seja reconhecido como eficaz no tratamento contra a Covid-19 e a Sociedade Brasileira de Infectologia não recomende o uso nesses casos, o medicamento é defendido pelo presidente. Além disso, a orientação para o uso do remédio já esteve no centro das demissões dos ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.

FONTE BAHIANOTICIAS

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