
Professora alerta sobre prática perigosa que levou a gravidez de uma aluna de 13 anos
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16 de abril de 2025Caso relatado por educadora em podcast expõe urgência de diálogo familiar sobre sexualidade e riscos em festas de adolescentes
A professora Andrea Vermont, conhecida nas redes sociais por sua atuação firme na área educacional, trouxe à tona um relato impactante que acendeu um alerta urgente entre pais, escolas e autoridades. Durante entrevista ao podcast 3 Irmãos, a educadora contou que uma aluna de 13 anos engravidou após participar de uma chamada “brincadeira” durante uma festa entre adolescentes.
Sem citar nomes ou expor a identidade da menor, Andrea descreveu a prática como perigosa, com forte conotação sexual e absolutamente inadequada para a faixa etária. Segundo ela, a adolescente revelou não saber quem seria o pai da criança, relatando: “Engravidei na roleta russa, então não sei de quem é.”
O episódio teria ocorrido após uma festa frequentada por estudantes de uma escola privada, onde o valor da mensalidade gira em torno de R$ 2 mil. De acordo com Andrea, outras adolescentes também participaram da mesma atividade.
Sem sensacionalismo, mas com extrema seriedade, a professora afirmou que prestou apoio emocional à aluna e reforçou a importância de os pais abrirem espaço para o diálogo responsável sobre sexualidade, limites, consentimento e consequências.
“Não se trata apenas de educação sexual, mas de presença, orientação e valores. Os pais precisam estar atentos. Precisam falar sobre isso com os filhos”, alertou.
O caso provocou grande repercussão nas redes sociais e abriu debate sobre a hipersexualização precoce, o acesso irrestrito a conteúdos adultos, a ausência de orientação familiar e a falta de preparo emocional dos jovens diante de situações de risco.
Especialistas reforçam que é fundamental que a educação sexual nas escolas seja aliada das famílias — e não substituta. A prevenção, segundo psicólogos e pedagogos, começa em casa, com escuta ativa, vínculos fortalecidos e uma relação de confiança que permita aos filhos compreenderem os riscos antes de serem expostos a eles.
A história serve como sinal de alerta: não se trata de um caso isolado, mas de um sintoma grave de uma geração desassistida emocionalmente, exposta a estímulos adultos e, muitas vezes, sem referências seguras.
Se você é pai, mãe ou responsável, este é o momento de agir: converse, oriente, participe. O silêncio pode custar muito caro.