Presidente do TJ-BA movimentou R$ 24 milhões; MPF fala em valor ‘incompatível’

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19 de novembro de 2019
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Afastado por decisão judicial , o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Gesivaldo Britto, movimentou R$ 24 milhões nos últimos seis anos, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com o órgão, o valor é “totalmente incompatível” com os vencimentos de Gesilvado. O MPF apontou ainda que o chefe da Corte indicou “juízes suspeitos” para atuar no Oeste baiano, ao citar Marivalda Almeida Moutinho e Sérgio Humberto. O Ministério Público pediu a prisão dos dois últimos magistrados, mas a Justiça negou .

O MPF diz ainda que o desembargador José Olegário Caldas teve movimentação de R$ 22,4 milhões de 2013 até este ano. Para o órgão, o valor também é “incompatível”. Os investigadores estranharam ainda um depósito de Valmir das Virgens no valor R$ 340 mil em espécie, entre julho e outubro de 2018. 

Olegário também é investigado pela Procuradoria Geral da República por vender sentenças no valor de R$ 100 mil, segundo o MPF. 

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