Palácio da Cultura: artesanato das oficinas transforma corredores e salas em experiência viva do Festival Cultural
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08 de dezembro de 2025
Enquanto o palco principal arrebatava o público, quem caminhava pelos corredores e salas da Secretaria de Cultura e Turismo descobria outro espetáculo — sensível, colorido e cheio de identidade. Na noite desta segunda-feira, 8 de dezembro de 2025, a sede virou, de fato, um Palácio da Cultura, onde cada canto revelava a força criativa das oficinas culturais do município.

Logo na entrada, a grande protagonista:
a Árvore de Natal feita totalmente em tricô, delicada, vibrante e construída ponto a ponto por mãos que aprenderam, treinaram e se dedicaram ao longo do ano. Uma obra que conquistou olhares, fotos e elogios.

Nos corredores, o público encontrou um percurso inesperado:
tricô, crochê, pintura decorativa, molduras artesanais, trabalhos em madeira, fibras naturais e pequenas peças artísticas. Tudo feito pelos alunos das oficinas, mostrando que a formação oferecida pela Secretaria transformou habilidade em expressão.

E para dar ainda mais sentido àquela atmosfera, frases de grandes artesãos brasileiros pareciam traduzir o que os visitantes sentiam.

Como dizia Mestre Vitalino, “O que a mão faz, a alma ilumina” — exatamente a impressão ao ver cada peça cheia de capricho.
A força de Mestre Noza ecoava no ambiente: “O artesão dá forma ao que o coração imagina.”
E a delicadeza de Nena Pontes, referência nordestina, combinava com as tramas expostas:
“No fio que se entrelaça, vive a história de quem aprende.”
Essas expressões não estavam escritas nas paredes, mas pareciam caminhar junto com quem observava — enriquecendo o olhar, como se a sabedoria desses mestres ajudasse a decifrar a beleza do trabalho local.

Cordel para a noite:
Pelas salas coloridas, a arte veio florescer,
Foi a mão que aprende o ponto, foi o talento a aparecer.
Cada peça é uma vitória, cada obra é emoção,
E Teixeira de Freitas mostra a força da criação.
A exposição segue até o quarto dia do festival, mantendo abertos os corredores onde o artesanato pulsa forte.
Um espaço simples e vivo, onde a cultura não apenas se mostra — ela acontece no detalhe, no toque e no trabalho das mãos que constroem a identidade da cidade.