Padilha se pronuncia sobre nova sanção dos EUA a membros do Mais Médicos
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14 de agosto de 2025
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), se pronunciou sobre a nova sanção imposta pelos Estados Unidos ao Brasil e saiu em defesa dos profissionais da pasta, responsáveis pelo programa Mais Médicos. Por meio do X, antigo Twitter, Padilha criticou a decisão anunciada na mesma plataforma pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio.
Na postagem, Padilha enalteceu o programa e os profissionais que trabalharam com o gestor na gestão do governo da presidente Dilma Rousself (PT). O Mais Médicos, assim como o PIX, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira”, iniciou Padilha.
E continuou: “Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman”.
Padilha reforçou o trabalho do governo atual que, em 2 anos, dobrou a quantidade de profissionais no Mais Médicos e reafirmou a soberania do Brasil. “Temos muito orgulho de todo esse legado que leva atendimento médico para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde. Seguiremos firmes em nossas posições: saúde e soberania não se negociam. Sempre estaremos do lado do povo brasileiro”, finalizou o ministro.
comunicado divulgado nesta quarta-feira (13), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a revogação dos vistos e imposição das restrições a funcionários do governo brasileiro em razão do programa Mais Médicos.
Os profissionais atingidos com a medida foram Mozart Júlio Tabosa Sales (atual Secretário de Atenção Especializada à Saúde) e Alberto Kleiman (atual coordenador-geral para COP30 da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e seus familiares. Ambos trabalharam no Ministério da Saúde e participaram do planejamento e da implementação do programa no Brasil, em 2013.