Operação conjunta prende 10 pessoas em conflito agrário no Extremo Sul da Bahia

Uma operação conjunta deflagrada pelas forças de segurança da Bahia resultou na prisão de dez pessoas suspeitas de envolvimento em invasões de terras no Extremo Sul do estado. A ação, realizada nesta quarta-feira (20), teve como objetivo combater crimes relacionados a conflitos fundiários e impedir que grupos criminosos se aproveitem da situação para promover violência na região.

Coordenada pela Polícia Civil, Polícia Militar e Ministério Público da Bahia, a operação cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em diversas propriedades rurais. De acordo com as autoridades, os alvos da ação são suspeitos de incitar a ocupação ilegal de terras, promover ameaças contra produtores rurais e praticar crimes como depredação e intimidação.

O Comando de Policiamento da Região Extremo Sul destacou que a operação faz parte de um esforço contínuo para garantir a segurança e restaurar a ordem nas áreas afetadas pelos conflitos agrários. Além das prisões, documentos, armas e equipamentos utilizados nas invasões foram apreendidos durante a ação.

Diante da gravidade da situação, o Governo do Estado da Bahia tem reforçado a atuação das forças de segurança na região. O Secretário de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, reafirmou o compromisso do governo em agir com firmeza para evitar que a criminalidade se infiltre nesses conflitos. “Quem é índio é índio, quem é produtor agricultor é produtor agricultor, e quem é bandido será colocado na cadeia. Esse é o foco, separar o joio do trigo e respeitar o direito de todos”, declarou Loyola.

Como parte das medidas para solucionar os conflitos, o governo anunciou a formação de um Grupo de Trabalho (GT), que se reunirá já na próxima semana para estruturar ações estratégicas voltadas à segurança e regularização das áreas de disputa.

A operação desta quarta-feira faz parte de um conjunto de ações preventivas e repressivas que devem continuar nos próximos dias. As forças de segurança seguem mobilizadas para evitar novas invasões e garantir a segurança de todos os envolvidos no conflito agrário no Extremo Sul da Bahia.