O Mundo se Rende ao SUS

-
22 de abril de 2020
Share:

Só não aconteceu uma catástrofe no Brasil no enfrentamento ao Coronavirus, graças ao SUS, que tem uma rede de saúde pública interligada de ponta a ponta, envolvendo hospitais, unidades de saúde e profissionais que vai dos agentes comunitários até o médico e especialista.

No combate ao Coronavirus o SUS funcionou como um esquadrão de guerra atacando o inimigo chamado COVID19.

Ainda com toda deficiência estrutural de alta complexidade o SUS está dando conta do recado.

A estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) dá ao Brasil superioridade no enfrentamento do novo coronavírus em relação a outros países, como os Estados Unidos, que dependem do setor privado para diagnosticar e cuidar de infectados, afirmam especialistas da área.

“Os sistemas nacionais públicos de saúde dão a vantagem para a sociedade, para o Estado, que é poder desenvolver uma campanha, um enfrentamento coordenado. Os sistemas únicos são uma rede que, ainda que tenha fragmentação como no Brasil, com estados e municípios, a fragmentação é bem menor do que, como nos Estados Unidos, que o governo teve que articular os serviços privados”, afirma o médico sanitarista Gastão Wagner de Sousa Campos, ex-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

O Brasil tem uma vantagem em relação aos outros países: nós temos o Sistema Único de Saúde (SUS). Ele dá uma articulação entre os gestores e possibilita que o problema seja enfrentado com competência e tranquilidade. Logo após o anúncio da existência do coronavírus, o Ministério da Saúde preparou seu plano de contenção e os estados em conjunto com os municípios também. A estratégia é que a organização prévia permita enfrentar a situação com menos riscos para a população.

Nessa fase que se inicia, o trabalho é para evitar agravos e óbitos. A Secretaria de Atenção à Saúde está discutindo essas questões, revisando os planos de contingência e buscando uma estratégia que fortaleça os estados no enfrentamento dos casos. Diálogos institucionais sistemáticos serão fundamentais para captar as demandas e saber quais ações serão necessárias.

Os programas de saúde da família, agentes de endemias e de combate à dengue bem como as unidades de ESF espalhados por todos os recantos do Brasil onde é possível uma comunicação de ponta a ponta de forma imediata, fornece ao SUS a força que ele precisa para combater o Coronavirus.

Compartilhar: