GASOLINA CUSTA MENOS EM 2025 DO QUE NO GOVERNO BOLSONARO, MESMO COM IMPOSTOS RESTABELECIDOS

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25 de março de 2025
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Preço nas bombas revela contraste entre promessa e realidade na gestão dos combustíveis; política econômica atual garante estabilidade sem abrir mão da arrecadação pública

Em março de 2025, o Brasil vive um cenário oposto ao de três anos atrás. A gasolina está mais barata do que no último ano do governo Jair Bolsonaro — mesmo com os impostos federais restabelecidos. O litro do combustível, que hoje gira em torno de R$ 6,35, chegou a ser vendido por mais de R$ 7,39 em média em 2022, com registros de quase R$ 10 em cidades do interior, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A comparação escancara uma mudança significativa na forma de conduzir a política energética e econômica do país. Enquanto Bolsonaro apostou na desoneração de tributos como saída emergencial para conter os preços em ano eleitoral, o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) optou por uma política estrutural, aliando previsibilidade, responsabilidade fiscal e proteção ao consumidor.

EM 2022, DESONERAÇÃO NÃO CONTEVE A ESCALADA

No auge da crise dos combustíveis, o governo Bolsonaro zerou os impostos federais sobre a gasolina, mas a medida não surtiu o efeito desejado. Pressionado pela alta do barril de petróleo e pela política de paridade internacional da Petrobras, o preço nas bombas continuou disparando. A população sentiu no bolso, e os estados sofreram com a queda de arrecadação.

A ação foi classificada à época como uma “manobra fiscal eleitoreira”, por retirar tributos sem oferecer uma solução de longo prazo. Mesmo assim, a gasolina beirava os R$ 8 em grandes centros urbanos e ultrapassava R$ 9 em regiões distantes dos centros de refino.

EM 2025, PREÇO ESTÁVEL COM TRIBUTAÇÃO PLENA

Hoje, o Brasil assiste a um fenômeno diferente: a gasolina está mais barata mesmo com o retorno dos impostos federais (PIS, Cofins e Cide). A estabilidade de preços é fruto de uma mudança na política de preços da Petrobras, menos dependente das oscilações externas, e de estratégias como o aumento da mistura de etanol na gasolina para 30% (E30), o que barateia o custo de produção e reduz a necessidade de importação .

Além disso, o governo atual mantém a arrecadação de tributos essenciais para financiar serviços públicos, sem repassar aumentos abusivos à população. O equilíbrio entre responsabilidade fiscal e proteção ao consumidor é um dos pilares da gestão Lula.

COMPARATIVO POLÍTICO: PROMESSA VERSUS RESULTADO

A comparação revela que o discurso de que “impostos são os vilões do preço da gasolina” não se sustenta. O que define o valor final ao consumidor é gestão estratégica, planejamento e política energética séria — aspectos que se mostram mais sólidos na atual administração.

Neste novo cenário, o consumidor brasileiro se beneficia de preços mais acessíveis sem que o Estado precise abrir mão de recursos essenciais. Um contraste evidente com a política de improviso adotada anteriormente.

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