
ESPÍRITO SANTO SURPREENDE O MUNDO: LEÃO XIV É ESCOLHIDO PAPA EM UM CONCLAVE DE PURA FÉ E IMPREVISIBILIDADE
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17 de maio de 2025
Assim como Matias entre os 120, Deus mais uma vez escolhe o improvável para realizar o impossível
No dia 8 de maio de 2025, os sinos do Vaticano ecoaram uma escolha que emocionou milhões e silenciou os analistas: Robert Francis Prevost, cardeal norte-americano, foi eleito como Papa Leão XIV. A sua eleição não seguiu a lógica humana. Foi um gesto do Alto, um ato do Espírito Santo, que contrariou as estatísticas, derrubou as apostas e escancarou ao mundo que Deus continua sendo o Senhor da história — e do impossível.
Enquanto os favoritos desfilavam pelos noticiários, Deus olhava para outro canto. Olhava para um servo escondido, dedicado, humilde. Alguém fora dos holofotes, mas inteiramente doado à missão. Foi assim com Davi, foi assim com Moisés, foi assim com Maria. E foi assim agora, com Leão XIV.
A cena é forte: da sacada da Capela Sistina, onde é anunciada a eleição do novo Papa, é possível avistar o Coliseu. Aquele monumento, que um dia foi símbolo do poder imperial de Roma, agora é apenas ruína. Mas da mesma Roma, que perseguiu cristãos, a Igreja Católica permanece viva.
E a comparação é inevitável. Onde estão os sucessores de César? Onde estão os herdeiros de Alexandre, o Grande? Onde está o trono de Herodes, de Nero, de Napoleão, de Hitler, de tantos outros que tentaram dominar o mundo? Todos passaram. Todos sucumbiram. Seus impérios ruíram, seus nomes foram vencidos pelo tempo ou pela memória. Mas a Igreja Católica — esta segue firme.
Porque o seu trono não é feito de mármore, mas de martírio. Não é sustentado por espadas, mas por cruzes.
A sucessão de Pedro chegou até nós. Mais de dois mil anos depois, a Igreja continua de pé. Fragilizada, sim. Ferida, sim. Infiltrada, perseguida, ridicularizada — sim. Mas viva. Como disse Nosso Senhor:
“As portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).
Essa eleição recorda o primeiro conclave da história, quando, em Atos dos Apóstolos 1,15-26, cerca de 120 discípulos se reuniram para escolher quem substituiria Judas. Matias foi o escolhido. Não por mérito político, mas por fidelidade. Como agora, com Leão XIV: escolhido não pelos homens, mas por Deus.
Ao assumir o trono de Pedro, o novo pontífice não carrega apenas um nome — carrega a memória viva de uma Igreja que atravessou séculos, impérios, cismas e tempestades.
Ele é a prova de que Cristo cumpre suas promessas. A promessa de permanecer com Sua Igreja até o fim dos tempos. E quando tudo parecer frágil, quando a fé parecer reduzida a um fio de cabelo, lembremos: esse fio é sustentado pelo Céu.
Leão XIV é a resposta do Espírito Santo para o nosso tempo. E a sua eleição é um convite a todos os cristãos: confiem. Porque a barca de Pedro pode balançar — mas nunca vai afundar.