Em liberdade, Lula quer retomar diálogo com as Forças Armadas

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18 de novembro de 2019
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O ex-presidente Lula, em liberdade desde o dia 8 de novembro, pretende estabelecer diálogo com militares ou com interlocutores deles. De acordo com a Folha de S. Paulo, o ex-presidente quer entender o motivo da animosidade de setores das Forças Armadas contra ele e o partido.

Quando ainda estava preso, o petista também afirmava não compreender o que considera nova postura de boa parte das Forças Armadas diante de temas como privatização. “Onde estão os militares nacionalistas? Em que país do mundo uma distribuidora como a BR (que se tornou empresa privada recentemente) vale menos que um hotel? Venderam a BR por menos que o Copacabana Palace”, afirmou, certa vez.

Em 2018, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) votava o habeas corpus em que Lula pedia para não ser preso, o então comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, chegou a escrever uma mensagem no Twitter dizendo que os militares estavam atentos “às suas missões institucionais”.

A mensagem foi entendida como tentativa de pressionar o Supremo para que a Corte permitisse a prisão de Lula, fato que acabou ocorrendo.

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