Desafios Políticos e a Saúde em Teixeira de Freitas: Um Olhar Mais Profundo

Sammy Chagas
28 de fevereiro de 2024
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Foto Wesley Morau

Na corrida eleitoral em Teixeira de Freitas, a cidade se depara com uma onda de críticas intensas por parte de alguns pré-candidatos e políticos locais. Em meio a esse cenário, surge a preocupação de distinguir entre críticas construtivas e destrutivas, uma vez que muitos parecem focar exclusivamente no lado negativo da administração.

É evidente que a diversidade de ideologias políticas contribui para diferentes perspectivas sobre a gestão municipal. No entanto, a constante tendência de alguns políticos em criticar cada ação da prefeitura, independentemente de seu mérito, levanta questionamentos sobre suas intenções.

A situação da saúde em Teixeira de Freitas é destacada como o calcanhar de Aquiles do prefeito municipal, evidenciando os desafios enfrentados devido à demanda regional significativa. Mesmo com o aumento dos serviços de saúde, a demanda crescente na região do extremo sul persiste, motivando a construção de um novo hospital para suprimir diversas necessidades, incluindo patologias, cirurgias e exames.

Os mais de 40 postos de saúde na cidade destacam-se como uma cobertura notável na atenção básica, superando as médias de outras cidades no interior da Bahia. No entanto, a gestão da saúde enfrenta entraves devido à enorme quantidade de cartões do SUS cadastrados em Teixeira de Freitas, superando o número de moradores e criando desafios administrativos.

Apesar dos esforços dos profissionais da saúde, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos e servidores, para suprir essa crescente demanda, a realidade é complexa e desafiadora. A cada dia, a gestão da saúde se depara com obstáculos para equilibrar a oferta de serviços com a expressiva procura, criando uma tensão no sistema de saúde municipal.

Os adversários políticos, por sua vez, parecem torcer para que a situação piore, buscando capitalizar sobre as dificuldades presentes. Conhecedores da atual realidade, eles exploram o discurso negativo em detrimento do progresso coletivo, sem oferecer soluções efetivas para os desafios enfrentados.

É notável que a oposição política adote uma abordagem seletiva, focando apenas nas deficiências e negligenciando as conquistas significativas. Seja na realização de cirurgias, no funcionamento das unidades básicas de saúde ou no atendimento aos pacientes, os opositores escolhem destacar as falhas isoladas, desviando o olhar das realizações abrangentes. Essa estratégia, caracterizada por focar na parte podre e ignorar os avanços, revela uma postura oportunista que visa minar a confiança na administração em vez de contribuir para o bem comum.

Em suma, os eleitores teixeirenses devem considerar atentamente a abordagem de cada candidato, rejeitando políticos que buscam apenas ressaltar o negativo sem compromisso genuíno com o desenvolvimento e o aprimoramento coletivo da cidade.

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