Combustível o vilão da semana

-
07 de março de 2022
Share:

Coincidência ou não o combustível está na pauta econômica e na pauta política da cidade, diante de vários fatos, envolvendo o líquido precioso.

Na pauta política temos duas linhas que envolve o combustível, uma delas envolve o preço do combustível na cidade, puxado pela rede Dal, que pertence ao deputado Dal, que por conta disso, está sendo prejudicado politicamente na Cidade, onde manifestantes o acusam de Monopólio da gasolina. O deputado tentará justificar o reajuste no preço em programa de rádio nessa segunda feira.

Outro fato que envolve o combustível foi a abertura de uma sindicância pelo prefeito Dr Marcelo Belitardo, para apurar um possível desvio de combustível da prefeitura, denunciado por um programa de rádio Local. O que levou o prefeito a gravar um vídeo falando das providências que estão sendo tomadas. ” Afinal isso nunca aconteceu na prefeitura de Teixeira de Freitas”, pelo menos ninguém nunca teve a coragem de denunciar. Parabéns ao denunciante.

Outro fator que vai pesar de agora para frente, são as licitações públicas onde nenhum posto de combustível está querendo participar, pois a instabilidade do preço, que segue cotação internacional, desestabiliza o preço, tornando inviável a política do menor preço, por isso não se surpreenda com licitações desertas e carros públicos parados por falta de combustível, em órgãos que ainda não licitaram o líquido.

E o pior, os baianos são os mais prejudicados, pois quem dita o preço aqui na Bahia, são os Árabes, pois a refinaria baiana pertence a eles desde o mês de Dezembro passado. Ou melhor, a única refinaria que pertence aos Árabes e a Baiana, que foi privatizada pelo Governo Federal.

A Acelen, veículo do fundo árabe Mubadala que opera a refinaria, diz que gasolina e diesel são commodities internacionais cujos preços variam conforme as cotações do petróleo e a variação do dólar e que tem critérios “claros e transparentes” de reajustes.

Localizada em São Francisco do Conde (BA), a refinaria de Mataripe foi comprada pelo Mubadala por US$ 1,65 bilhão (R$ 8,7 bilhões, pela cotação atual), a maior operação já concluída dentro do programa de redução da participação estatal no parque de refino.

Os postos de gasolina próximos a divisas com outros estados reclamam perda de 40% a 50% nas vendas, já que os consumidores têm preferido viajar para encher o tanque com gasolina mais barata em estados vizinhos.

Existe também a denúncia de uma possível prática de quartel em Teixeira de Freitas, levando em consideração a prática do preço menor em Cidades vizinhas. Pois onde tem a maior oferta, o preço deveria ser menor, mas não é o caso de Teixeira de Freitas.

 

 

Compartilhar: