
ADOLPHO LOYOLA DESCARTA CANDIDATURA: “NÃO TENHO NENHUMA PRETENSÃO POLÍTICA!”
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22 de maio de 2025
Foto: Rafaela Araújo | Ag. A TARDE
Secretário de Relações Institucionais da Bahia abandona qualquer ambição eleitoral e entra de cabeça no projeto de poder do PT baiano
SALVADOR (BA) – O tabuleiro político da Bahia ganhou um novo impulso nesta semana. O secretário de Relações Institucionais do Governo do Estado, Adolpho Loyola, mandou um recado direto e estrondoso aos aliados e adversários: não será candidato a nada e vai se dedicar integralmente à reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT), do presidente Lula (PT) e dos deputados da base governista.
Em uma entrevista recheada de declarações de impacto, Loyola cravou:
“Estarei com Jerônimo até o último dia do mandato! Não quero ser candidato, quero ser peça estratégica para consolidar o nosso projeto político.”
A fala de Loyola cala os rumores de bastidores e mostra que o governo baiano não está para brincadeira. O discurso é claro: enquanto a oposição ainda ensaia seus movimentos, a base aliada está organizada, afiada e com alvos definidos para 2026.
Cada eleição é uma batalha única
Com tom firme, Loyola rejeitou qualquer comparação entre eleições passadas e o pleito que se aproxima.
“Cada eleição tem sua realidade, seus players, sua história. Não dá pra copiar fórmula. O que importa agora é governar bem e preparar o terreno.”
A declaração expõe um pensamento estratégico que já circula entre caciques petistas: governar com força para vencer com força. A mensagem também serve como vacina contra pressões internas e externas que queiram antecipar o debate eleitoral.
“Zero chance” para Rui Costa como plano B
Nos corredores de Brasília, rumores apontavam para uma possível candidatura do ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao governo estadual em caso de baixa performance de Jerônimo. Loyola foi taxativo:
“Chance zero! A reeleição é de Jerônimo. Nosso projeto está firme.”
Com isso, Loyola não apenas afasta especulações como reafirma que o PT baiano não abre mão da continuidade e da liderança regional. A estratégia agora é unificar o grupo, fortalecer a presença do governo e ampliar o apoio popular nos próximos dois anos.
A oposição que se prepare
Se a intenção era dividir a base, a oposição pode ter conseguido o efeito contrário. Com o peso de sua pasta, Loyola assume uma função central: o arquiteto da estabilidade política e eleitoral do PT na Bahia.
A ordem é clara: entregar, comunicar e vencer. E o recado está dado — o governo já entrou no ritmo da eleição, mesmo que diga que ainda é cedo.