A IGREJA PERMANECE: REINOS CAEM, MAS A SUCESSÃO DE PEDRO RESISTE AO TEMPO

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08 de maio de 2025
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Enquanto impérios ruíram e governantes passaram, a Igreja Católica segue inabalável, sustentada pela promessa de Cristo e pela sucessão apostólica de Pedro.

Na história da humanidade, grandes impérios surgiram, dominaram territórios e povos, mas todos, sem exceção, conheceram o declínio. Alexandre, o Grande, construiu um império colossal, que não resistiu à sua morte. César e o Império Romano deixaram marcas indeléveis, mas ruíram diante da corrupção e da fragmentação. Herodes, Nabucodonosor, os Faraós do Egito, Napoleão, Hitler… todos, cada um a seu tempo, pereceram. Foram soberanos, reis, imperadores que dominaram o mundo — mas que não resistiram à ação do tempo e da história.

No entanto, há uma instituição que, mesmo diante das mais violentas tempestades, segue de pé: a Igreja Católica Apostólica Romana. Fundada por Jesus Cristo sobre a pedra que é Pedro, conforme o Evangelho de Mateus 16,18 — “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” —, a Igreja sobrevive a milênios de perseguições, heresias, cismas, escândalos, guerras e revoluções. Ela sangra, sofre, é atingida, mas não cai.

A Força da Sucessão Apostólica

O que mantém a Igreja viva não é o poder humano, não são exércitos nem fortunas. É a sucessão apostólica, a continuidade do mandato deixado por Cristo a Pedro e seus sucessores. Cada Papa, eleito pelo colégio de cardeais, carrega não apenas o título de Sumo Pontífice, mas a missão milenar do pescador da Galileia, que recebeu as chaves do Reino dos Céus.

A Igreja já teve Papas santos e Papas controversos; já foi alvo de infiltrações políticas e manipulada por reis e nobres que tentaram usá-la como ferramenta de poder. Durante a Idade Média, foi tomada por interesses temporais; na Revolução Francesa, perseguida; no comunismo, banida; sob o nazismo, atacada; e nos tempos atuais, caluniada por erros de seus membros. E, ainda assim, segue de pé.

Crises Internas, Fé Inabalável

Como nos tempos dos grandes reinos, há quem se infiltre na Igreja com intenções mundanas, buscando poder e prestígio. Esses causam feridas profundas, escândalos, dor. Mas a Igreja não se resume a esses. Ela é feita de mártires, santos, missionários, homens e mulheres que dedicaram suas vidas à fé, ao serviço, à caridade.

A cada novo Conclave, quando os cardeais se reúnem para eleger um novo Papa, não se trata de mera sucessão administrativa. Trata-se da continuidade de uma promessa eterna. A fumaça branca que sobe da Capela Sistina não anuncia apenas um novo nome; anuncia que Pedro continua vivo, que sua missão permanece, e que, apesar dos ventos contrários, o barco de Pedro não afunda.

Uma Igreja que Não se Arrebenta

A Igreja não é um império. É um mistério. Não é mantida por espadas ou ideologias, mas pela fé de bilhões que, geração após geração, acreditam na promessa de um Deus que não abandona os seus. Como diz a tradição: “Ela passará como um fio de cabelo, mas não se arrebentará”. Porque é d’Ele. Porque é viva. Porque é eterna.

E enquanto reinos forem pó e impérios virarem páginas de livros de história, a Igreja seguirá seu caminho, guiada pela sucessão de Pedro, firme como uma rocha — até o fim dos tempos.

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